A ideologia do novo e o porquê da greve geral
Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.
Acesso gratuito: descarregue a aplicação PÚBLICO Brasil em Android ou iOS.
Nos últimos dias, li o anteprojeto da (contra)reforma laboral do governo PSD/CDS, assim como artigos dos defensores da proposta e atentei-me aos discursos no último debate quinzenal no Parlamento. O núcleo da retórica ideológica da direita governista situa-se na ideia de “novo”, enquanto paradigma do mundo do trabalho — que se expressa em termos como “modernização”, “adaptação”, “atualização”, “adequação” e afins.
Nesse contexto, entendo ser importante retomar um estudo do economista e sociólogo, Vitor Filgueiras, É Tudo de Novo, de Novo (Boitempo, 2021), que, de modo empírico e teoricamente consistente, demonstra a construção ideológica que justifica as recentes reformas laborais que visam enfraquece economicamente e do ponto vista político os/as trabalhadores/as e os assalariados/as e favorecer os (grandes) patrões — como reafirma a própria ministra do trabalho, Rosário Ramalho.
O referido estudo identifica que o mundo laboral vive, há quatro décadas, sob a ideologia do novo e sucedâneos. Entretanto, caso o/a leitor/a pretenda fazer prova da afirmação, recomendo que veja o que Cavaco Silva, então........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Waka Ikeda
Mark Travers Ph.d
John Nosta
Daniel Orenstein
Grant Arthur Gochin