Onde é que a IA está a falhar?
“The better we get at getting better, the faster we will get better”.
in Augmenting Human Intellect: A Conceptual Framework (Douglas C. Engelbart, Stanford Research Institute, Outubro de 1962).
A Inteligência Artificial (“IA”) generativa está aí, disponível, barata e acessível. A IA ocupa hoje o centro das conversas empresariais e políticas. Faz-se de frases feitas nos palcos das grandes conferências. Mas a verdade é que continua ausente da prática quotidiana da maioria das organizações. Quem acompanha o mundo corporativo, facilmente percebe que está a ser difícil transformar a IA em valor real ao serviço das empresas e instituições públicas. É isso, aliás, que se pode ler num estudo recente do MIT, o “State of AI in Business 2025”. Os resultados não deixam margem para dúvidas: há excitação, há adoção, mas baixíssima transformação. O que nos diz o MIT? Temos um fosso profundo entre entusiasmo e impacto, um GenAI Divide onde 95% das iniciativas não chegam a produzir retorno mensurável.
Os resultados do estudo são um balde de água fria para os idólatras da IA, mas, ao mesmo tempo, bastante elucidativos: as empresas experimentam, testam, anunciam pilotos, mas a maioria fica presa no “quase lá”. O problema não está na qualidade dos modelos (embora estes tenham uma grande margem de melhoria no curto prazo), que........





















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