Para que serve um doutoramento em medicina clínica
Finalmente, estamos a chegar a um consenso a nível nacional quanto à falta de organização dos recursos humanos na saúde. O problema é antigo e só poderá ser resolvido se existir uma visão global da prestação dos cuidados, envolvendo todos os prestadores, os representantes dos grupos profissionais e a sociedade, desde o governo até aos doentes.
No caso dos médicos que são um dos pilares essenciais do sistema, as atenções têm-se concentrado, por razões legítimas, em questões éticas, laborais e corporativas, com uma relativa subalternização das áreas formativas.
Este fenómeno é devido à dualidade estratégica entre os locais de ensino, as escolas médicas e os locais de treino e especialização, os hospitais e outras unidades de saúde, no que diz respeito à formação e à gestão dos médicos.
Esta desarticulação pode resumir-se numa frase, muitas vezes dita aos jovens médicos quando iniciam os internatos: “Agora é que vais aprender a ser médico”. O contraponto dessa pergunta poderá ser: “Então para que serviram os seis anos da faculdade?”.
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© Observador
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