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Turismo de saúde

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16.05.2025

O filho de uma grande amiga minha, que também ele faz o favor de ser meu amigo, foi recentemente Pai pela primeira vez.

A gravidez da mulher foi acompanhada, desde o início, no hospital de Santa Maria, onde lhe garantiram logo que lhe seriam prestados os melhores cuidados.

Assim que rebentaram as águas, o casal deslocou-se, de imediato, para o hospital no qual seria suposto o bebé nascer, mas foi-lhes recusado qualquer tipo de atendimento com o argumento de ausência de disponibilidade, por o serviço de partos se encontrar saturado.

Em desespero de causa, receando que o parto se verificasse a qualquer momento e sem nenhuma assistência, dirigiram-se ao hospital privado mais próximo, onde o bebé nasceu com toda a atenção de que necessitava, mas com o recurso a uma cesariana.

Este jovem casal foi convencido de que o serviço público de saúde seria o mais adequado para uma gravidez sem riscos e, sobretudo, sem custos, condição indispensável a quem está ainda no início de uma vida em família e sem um suporte financeiro que lhes permita uma vivência desassossegada.

No entanto, quando chegou a hora de depender dos cuidados do Estado, este fechou-lhes a porta e empurrou-os para a medicina privada, a tal que está somente ao........

© Jornal SOL