Clareza precisa-se
Concordo com a tese daqueles que dizem que André Ventura e, consequentemente, o Chega cresceram da forma que se conhece por acção dos media e dos próprios adversários políticos. Uns e outros, com a importantização atribuída às palavras e teses de Ventura, amplificaram a dimensão do fenómeno, dando-lhe o oxigénio de que carecia, numa sociedade cansada de promessas e frustrada por adiamentos sucessivos de expectativas.
Não vou contribuir para isso, adicionando interpretações ao desfile de ensaios e explicações que dezenas de analistas se esforçam por escrever, semana após semana, numa lógica que os torna cúmplices, ainda que involuntariamente, da difusão de um discurso que qualquer democracia civilizada não pode deixar de rejeitar.
Aquilo que entendo ser útil, neste caso, restringe-se a recomendar a atitude mais óbvia: ‘obrigar’ Ventura a esclarecer os portugueses, sem gritarias nem fanfarronices, sobre aquilo que, afinal, quer para Portugal.
Já se percebeu, em boa medida, aquilo que o líder do Chega não quer.
O presente e........





















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