Voltamos aos incêndios
Voltamos aos incêndios, à tragédia de quem perde a vida, casas, os terrenos de cultivo, a floresta que lhes garantia os negócios do turismo e as novas apostas de quem acreditou que poderia ter uma nova vida no interior. Efetivamente, o nosso país tem, ou tinha em muitos casos, paisagens de cortar a respiração.
Este está a ser um ano terrível e não adianta querer esconder a realidade. O que se fez na prevenção foi pouco, muito pouco. As aldeias não têm meios para se protegerem porque se investiu pouco ou nada nas capacidades de sapadores florestais, juntas de freguesia e até nos bombeiros voluntários, para fazerem esse trabalho de ajuda às populações e de garantia de segurança. As autarquias, em ano eleitoral, deveriam definitivamente assumir uma postura de liderança neste processo.
São os autarcas que conhecem o território e já é a eles que cabe ter planos de proteção das populações. Mas esta é apenas a teoria. Na prática, aos autarcas faltam os........
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