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A quarenta dias do 18 de janeiro

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Por razões académicas tive de revisitar a desastrosa decisão de Passos Coelho, em 2012, sobre a alteração da TSU. Instado pela troika para poupar 2,4 milhares de milhões de euros, o governo planeara cortar os subsídios de férias e de Natal a funcionários e pensionistas do Estado. Perante a rejeição liminar do Tribunal Constitucional, em 7 de setembro, o primeiro-ministro (PM) anunciou que o Governo iria subir a Taxa Social Única (TSU), de 34,75% dos salários brutos, para 36%. Agravando a parte a cargo dos trabalhadores de 11 para 18% e reduzindo a parte correspondente a empregadores de 23,75 para 18%. Em 15 de setembro, ocorreram manifestações gigantescas em Lisboa, Porto, Coimbra e outras cidades, apoiando a rejeição unânime de sindicatos e entidades patronais. O Conselho de Estado reuniu com a presença dos parceiros sociais, expressamente convocados pelo Presidente da República. Pedida a interrupção da sessão,........

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