No País do Esquecimento Casemiro ou Casimiro pouco importa
Lisboa, ano da graça de 1892. O António Maria avisava os leitores: «Ao mesmo tempo que a imprensa séria começa a cultivar o humorismo, o António_Maria passa d’ora em diante a ser um jornal sério, circunspecto, e a usar como emblema uma manga de alpaca». Penas de elite espalhavam-se pelas páginas, fazendo caricaturas, blagues, charges, calembours e as nossas tão patrióticas chalaças: Rafael Bordalo Pinheiro, o poeta Guilherme de Azevedo (que usava o pseudónimo João Rialto), Ramalho Ortigão (João Ribaixo), Guerra Junqueiro, Alfredo Morais Pinto (Pan-Tarântula), João Broa, Emílio Pimentel, Enrique Casanova, António Ramalho, Ribeiro Cristino, Columbano Bordalo Pinheiro, Manuel Gustavo… Ninguém para botar defeito, como dizem os brasileiros.
No dia 14 de setembro nasceu Casemiro do Amaral, um daqueles ilustres desconhecidos que pululam à solta pela História da_Humanidade. Também o grafaram como_Casimiro, mas já se passou tanto tempo que não consigo encontrar muitas diferenças entre o e e o i. Seja, não........
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