O calvário das start-ups da saúde
Julgo que foi ali pelo virar do século e do milénio que se começou a ouvir falar pela primeira vez desta então novidade: tratava-se de empresas de forte base tecnológica, fundadas e geridas por quadros altamente qualificados, na sua maioria com sólida formação científica, ancoradas no conhecimento gerado nas universidades, cuja transformação em produtos e serviços inovadores se propunham trazer para o mercado global.
A ideia e o conceito eram e são atrativos e havia, e de certa forma ainda há, uma aura quase mágica à volta destas dinâmicas associadas a um mundo novo e fantástico, o que, em boa verdade, na saúde tem forte adesão à transformação que tem vindo a acontecer nas últimas décadas.
Esta abordagem da inovação protagonizada pelas start-ups, que se insere numa onda mais vasta que poderemos qualificar de generalização,........
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