Sondagens, confiança e responsabilidade democrática
Na noite de domingo confirmou-se o que os números vinham antecipando: o novo ciclo político nasceu com clareza e as sondagens cumpriram, em bloco, o seu papel. Mesmo assim, durante esta campanha fomos, uma vez mais, alvo de insinuações, caricaturas e desconfianças.
Um dos líderes partidários, nos últimos dias de campanha, declarou que “algumas daquelas amostras, daquelas sondagens, não passavam no primeiro ano de métodos quantitativos”; outro insinuou que a Pitagórica serviria os interesses de uma das forças partidárias; e até um meio de comunicação com responsabilidade como a Rádio Renascença decidiu publicar uma peça com alegações sérias, mas infundadas, sobre os estudos realizados pela Pitagórica, apresentando desvios inexistentes entre as nossas projeções e os resultados reais.
Há aqui algo mais profundo do que o simples embate político.........
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