As Safs no Brasil são diferentes das europeias
Quando as SAFs chegaram ao futebol brasileiro, achei que seriam a redenção dos clubes, endividados até a alma. Passados alguns anos, percebo que há uma diferença gritante para as SAFs dos clubes europeus. Vou pegar como exemplo o Leipzig, da Alemanha, cujo a dona é a Red Bull. Vejam bem, uma companhia gigante, que está no mundo todo, e que tem condições de gerir o clube, sem que o dinheiro saia do bolso ou do CPF de alguém. Funciona o CNPJ da empresa, que é multimilionária. No Brasil, a Red Bull também patrocina o Bragantino e lá você não ouve falar em salários atrasados, em dívidas com outros clubes ou em dívidas impagáveis e gigantescas. Tudo funciona conforme o orçamento, previsto no começo da temporada, com a verba x destinada ao futebol dos clubes. Peguei a Red Bull como exemplo, mas há outras empresas gigantescas que patrocinam outros clubes de grande porte no Velho Mundo.
No Brasil, temos as SAFs do Cruzeiro, Atlético e Botafogo que pertencem a pessoas físicas. Vou me ater ao alvinegro mineiro, que está com........
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