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Os dilemas do bolsonarismo no pós-Bolsonaro

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A iminência do trânsito em julgado do acórdão condenatório do núcleo principal da trama golpista dará mais liberdade à direita que orbita o bolsonarismo para concluir o que iniciara muito antes do julgamento e da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): arrematar a construção da candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), numa chapa sem o sobrenome da família. 

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O mesmo desenho com vistas a alijar os “autênticos” da chapa majoritária poderá ser replicado, com ajustes aos contextos locais, nas sucessões estaduais, nas quais muitos pré-candidatos ao Senado se dilaceram para ocupar uma das duas vagas nas chapas majoritárias.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vinha tentando segurar o debate da sucessão presidencial – e as brigas nos estados – em seu campo político, de dentro de sua prisão domiciliar. Assistia, com possibilidade limitada de intervenção, escapar entre os seus dedos as articulações em torno de Tarcísio de Freitas, conduzidas pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), pelo presidente do PL Valdemar da Costa Neto e também pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

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Embora inelegível, até aqui Bolsonaro insistia na expectativa de intervenção de Donald Trump, que, dizia, reverteria a sua situação, criando as condições para que concorresse ao Planalto em 2026. Adiar a indicação do sucessor significa manter a família no centro do processo. 

Mais de uma vez chamou Tarcísio às falas, tendo dele a lealdade reafirmada, com anúncio público de que concorreria à........

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