Opinião | No banco dos réus, militares envolvidos no golpe poderão se tornar o que mais temem: “paisanos”
Labirintos da Política
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O cidadão civil condenado à prisão perde, além da liberdade, as prerrogativas da convivência em sociedade. O cidadão militar, se sentenciado a mais de dois anos de prisão, porém, perde uma vida em que ele, como diz a professora e doutora em Ciências Sociais Adriana Marques, se sentia “acima do bem e do mal, senhor da superioridade moral que cabe a uma parcela pequena da sociedade”. O militar perde soldo, títulos e condecorações, ou seja, tudo que ele conquistou desde que cruzou os simbólicos portões da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na época em que era um jovem cheio de ilusões e sonhos para a carreira que escolhera, muitas vezes influenciado pela tradição familiar.
A partir desta terça-feira, 2, “o núcleo crucial” da tentativa de golpe de Estado, que inclui o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e mais cinco oficiais - incluindo o © Estadão
