Opinião | O ranking dos 10 mais injustiçados da história da Bola de Ouro
O mundo da bola e o futebol pelo mundo
O mundo da bola e o futebol pelo mundo
PUBLICIDADE
Bola de Ouro 2025: Mauro Beting elege seu top 5
Ao todo, 30 nomes foram indicados em cada uma das categorias; cerimônia acontecerá no dia 22 de setembro.
Desde 1956, a revista “France Football” entrega ao melhor jogador europeu (eleito por jornalistas) o Prêmio Bola de Ouro. O Ballon d’Or. Eram só atletas europeus elegíveis até 1994, quando se decidiu que jogadores que atuavam na Europa, independente da nacionalidade, podiam concorrer. E, já em 1995, o liberiano George Weah foi o primeiro não-europeu a ganhar a Bola de Ouro. Troféu que ainda ficaria restrita a atletas que atuassem na Europa até 2006, quando se decidiu que a premiação iria englobar jogadores atuando em todo o mundo.
O que não mudaria muito, também porque, desde a Lei Bosman, em 1995, os principais jogadores do mundo atuavam na Europa. Mas, quando Cristiano Ronaldo foi jogar na Arábia Saudita, e Messi, nos Estados Unidos, dever abrir as portas para outros continentes - até para ETs como Messi e Cristiano Ronaldo.
Bola de Ouro 2025: quem são os favoritos nas principais categorias
PUBLICIDADE
Desde sempre, como em qualquer eleição, seja o Oscar, o Grammy, Miss Universo, conceitos subjetivos muitas vezes superam os objetivos - no futebol, ainda mais: contra fatos existem argumentos no gramado e fora dele.
Em uma eleição feita por jornalistas esportivos tão severamente criticados de tão críticos que são (e muitas vezes merecendo os xingamentos que nós recebemos), a questão é ainda maior. Desde 2007, a eleição conta com jornalistas de todo o mundo, não mais só da Europa. Isso aumenta o colégio eleitoral. É mais democrático. Mas inegavelmente não garante mais isenção e qualidade na votação, que vai ser sempre subjetiva.
E é por isso que a editoria de esportes de o Estadão me deu a honra, a incumbência e a bronca de citar dez “injustiçados” na história da premiação, desde a primeira, em 1956. E desde que, de 2010 a 2015, a premiação foi unificada com o prêmio da FIFA (instituído em 1991), temos mais polêmicas. Justificáveis ou não.
Publicidade
Na lata: não existem REALMENTE 10 vencedores que não merecessem a Bola. Ninguém é absolutamente “injusto” vencedor de um troféu como esse, com centenas de votos, sem ter seu mérito. E todos os vencedores tiveram.
Como todos os campeões merecem respeito, não necessariamente admiração. E essa minha lista, eu já discordo já da nomeação dos dez. Ou mesmo de dez...
Mas é muito fácil chegar aos dois primeiros nomes dos injustiçados.
Os motivos, você lê abaixo.
10 - Lewandowski 2021 (Bayern de Munique e Alemanha) - No último ano de Messi atuando pelo Barcelona, o Pelé deste planeta (O Rei é de outra galáxia) ganhou a Copa América pela Argentina e manteve a média absurda de 38 gols e 14 assistências, em........
© Estadão
