Opinião | IA nas grandes empresas ainda emperra na governança
Tudo sobre o ecossistema brasileiro de startups
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Passei quatro dias ouvindo CIOs e líderes de tecnologia discutirem inteligência artificial (IA) no IT Forum Praia do Forte. O que mais ouvi é que não faltam casos de uso, modelos ou ferramentas; falta governança. E isso explica por que, apesar do investimento maciço, tão pouca gente já captura retorno financeiro. Um relatório do MIT que virou assunto de mercado nesta temporada cravou que 95% dos pilotos de IA generativa nas empresas não geram retorno — um choque útil para quem ainda trata IA como objeto brilhante, não como disciplina organizacional com regras, responsabilidades e métricas claras.
Há um segundo vetor que pressiona: a chamada “shadow AI” que eu apelidei de “IA Pirata”. É quando colaboradores usam suas próprias ferramentas de IA para trabalhar, sem prévio conhecimento ou autorização da empresa. Segundo o Work Trend Index 2024, 78% das pessoas que usam IA no trabalho recorrem a ferramentas que elas mesmas escolheram, o que amplia riscos de vazamento de dados, viola controles e dificulta auditoria posterior. E a “IA........
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