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Notícia | ‘Crime organizado invadirá setor de gás se ANP permitir envase fracionado’, teme CEO da Copa Energia

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Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

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'Com a operação, percebemos a invasão do crime organizado na economia real e no mercado financeiro'

Andrea Costa Chaves, subsecretária de fiscalização da Receita Federal, deu detalhes sobre a Operação Carbono Oculto. Crédito: Ministério da Justiça/YouTube

CEO da Copa Energia, uma das maiores companhias de gás GLP do País, dona das marcas Copagaz e Liquigás, Pedro Turqueto teme que mudanças na regulação do setor facilitem a entrada do crime organizado nesse mercado. Ele já havia feito o alerta à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em meio às discussões da Análise de Impacto Regulatório este ano. Mas, após a Operação Carbono Oculto, na última semana, o executivo afirma que a preocupação aumentou.

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“A preocupação que temos é que o modus operandi que eles usaram no mercado de combustível, diesel e gasolina, é altamente replicável no mercado de GLP, se houver afrouxamento de regras", destacou em entrevista exclusiva à Coluna do Estadão.

Procurada, a ANP confirmou estar revisando o marco regulatório da distribuição e revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP), mas disse que não ficou claro como possíveis alterações trariam risco de entrada de facções criminosas nesse mercado. Também afirmou que fará audiências públicas sobre o tema, e que a conclusão do processo só ocorrerá em abril de 2026. (Confira nota abaixo).

Dois pontos em debate na ANP preocupam mais os grandes empresários do setor de gás. Um permite que qualquer empresa possa encher o botijão de outras marcas; o outro autoriza o envase fracionado dos botijões.

Embora não esteja explícito ainda no texto em debate na Agência que o enchimento poderá ser feito nos postos de gasolina, Pedro Turqueto avaliou que “está subentendido”. E que poderia ser feito em qualquer pequeno estabelecimento também. Motivos pelos quais o executivo questiona a segurança à população e a capacidade de fiscalização dos órgãos do Estado.

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“Hoje a ANP não consegue........

© Estadão