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A greve dos números e o “país real”

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Ainda o dia não terminou e já todos conhecemos o guião, repetido à exaustão. De um lado, sindicatos eufóricos a clamar que o “país parou”; do outro, Governo e patrões a garantir que a adesão foi “residual”.

A verdade, como sempre, está na zona cinzenta. A greve geral foi refém de setores específicos dos “grevistas profissionais” e se, de facto, mais alguns aderiram, a vida continuou, como sempre. Claro que os professores não puderam faltar à chamada, tal como os trabalhadores da CP, que detêm o poder real de deixar uma boa parte do país apeado (ainda que o teletrabalho lhes esteja a retirar essa capacidade de perturbação da produção).

Mas há linhas vermelhas que não se podem ultrapassar. São inaceitáveis as imagens de piquetes a bloquear fisicamente........

© Diário de Notícias