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“A cidade do futuro: das Smart...”

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A cidade do futuro não se constrói apenas com tecnologia, sensores ou algoritmos. Constrói-se, acima de tudo, com pessoas. Serão elas, enquanto cidadãos exigentes e participativos, que serão as verdadeiras protagonistas desse futuro, e é a pensar nelas que as respostas devem ser desenhadas.
Hoje, a participação dos cidadãos nos processos de fazer cidade ainda continua muito circunscrita a exercícios pontuais, como é o caso dos programas eleitorais abertos. Isso é manifestamente insuficiente. Os cidadãos anseiam por mais. A cidade do futuro exige espaços regulares de diálogo, fóruns permanentes de cocriação e mecanismos de envolvimento que permitam às pessoas serem parte integrante, de forma regular, das decisões que impactam as suas vidas e o seu território. Os orçamentos participativos são uma boa prática já adotada por muitas autarquias, mas devem ser reforçados e complementados novas formas de participação cívica.

Este novo paradigma não depende apenas das instituições e dos políticos, exige também mais de nós, cidadãos. Uma cidade mais democrática e inclusiva precisa de maior participação cívica, mais........

© Correio do Minho