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“O que falta à Santa Marta das...”

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03.11.2025

Muitos bracarenses já subiram certamente à montanha de Santa Marta das Cortiças, o terceiro ponto mais alto do território bracarense, com 562 metros de altura, onde certamente beneficiaram de uma panorâmica dominante sobre o território circundante.
Apesar de estar inevitavelmente associada à singela Capela de Santa Marta, que ali se implanta há, pelo menos, um milénio, além de uma estátua a Nossa Senhora da Assunção ali colocada na década de 1950, esta montanha foi um dos mais importantes lugares de implantação da comunidade humana, desde, pelo menos a Idade do Bronze Final, ou seja, algures entre o século XI e VII antes de Cristo.
O castro ali implantado haveria de ser romanizado a partir do século II antes de Cristo, servindo, seis séculos depois, plausivelmente, para acolher, os monarcas suevos, que aqui instalariam a sua morada preferencial.
Albano Belino, o célebre arqueólogo bracarense, aqui efetuaria prospeções no final do século XIX, alertando para a relevância patrimonial do lugar. A partir de 1953, suceder-se-iam escavações realizadas pelo Cónego Arlindo Ribeiro da Cunha e Russel Cortez, tendo sido, no entanto, as escavações sistemáticas realizadas, entre 1966 e 1973, por Rigaud de........

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