“Uma história mirabolante, da...”
Nos tempos que correm, muito se fala de teorias da conspiração e de notícias falsas, tidas como invenção da internet, com particular incidência nas ditas redes, ditas sociais. No que respeita a mentideiros, porém, a internet mais não faz do que roubar-nos a emoção da espera por bom boato, assim se dizia fake news à portuguesa, ou de ouvir de viva voz alvoroçadas expressões, anunciadoras de coisa grande: “vocês não imaginam o que me contaram”, ou “o que li” ou “o que soube”. Isto para já não falar em estrambóticas e mirabolantes intrigas, sejam locais, sejam nacionais, universais ou até históricas. Algumas juntavam mais do que uma das quatro possibilidades, como foi o caso da teoria que aquele senhor me apresentou, no distante ano de 1997, ainda a internet dava os primeiros passos, ainda não criava notícias e ainda nos chegava a 28,8 Kbps, através de uma linha de cobre que era a mesma do telefone fixo. Este é o momento para fazer um parênteses e dizer que, hoje, a recebemos umas 11.000 vezes mais rápida (sim e por extenso para não haver dúvida: onze mil), informação que presto para conhecimento dos mais novos, frente aos quais me sinto na mesma posição em que se sentiriam os meus pais, diante da nossa incredulidade, quando nos comentavam não haver televisão no seu tempo.
Saiba-se porém que todo o mentideiro circulante é tão antigo como a existência da humana espécie, com registos históricos........





















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