“Orelhas Moucas”
Dias há em que os amigos nos trocam as voltas, em que nos viram as costas e em que nos atiram à cara o que preferiríamos não ouvir. Assim v?o fazendo Trump e Vance, mas nós, como à boca pequena os achamos uns crápulas, preferimos chutar para canto. Vem isto a propósito dessas revelações sem nexo de que a Europa esteja em declínio civilizacional, de que a Europa, à força de regredir, possa eclipsar-se em vinte anos, deixando de valer como aliado.
Todas as distâncias guardadas, e sem esquecer que n?o me furte a malquerer de aliança que tanto nos desvirtua e subalterniza, vieram-me à memória os anos oitenta e, muito em particular, a ascensão de Iuri Andropov a secretá- rio-geral do PCUS e, por contingência, à chefia de estado. Vivia eu então em Moscovo. Estudava, e não fiquei com a ideia de que me impingissem lixo ideológico. Biscatava à peça, para não dizer que trabalhasse, integrando um corpo de tradutores. Manifestamente, n?o estaria eu t?o próximo de quem divulgava pequenos........





















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