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“Nós avisámos...”

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Em final de ano letivo prepara-se o ano seguinte, e reflete-se acerca do que agora terminará. É assim desde sempre. Mas nem sempre tal reflexão foi tão necessária e pertinente quanto agora se afigura, pois nunca, desde a transição para o regime democrático em que (ainda) vivemos, a educação, o país e o mundo mudaram tanto quanto têm mudado nos últimos anos.
Hoje a sociedade portuguesa vive, pois, um novo paradigma, fruto de extensas mutações demográficas, da reformulação do modelo económico até há pouco vigente, e de profundas alterações da matriz política social, solidária e humana, e que hoje vive e cresce a partir do egoísmo, do preconceito e da intolerância, conceitos tão caros da retórica populista crescente.
A Escola, enquanto instituição global, e o ensino, como conceito social a preservar, não são – nem poderiam ser – alheias a tais alterações de paradigma, antes delas se apropriam e se adaptam como e quanto podem adaptar-se. Na senda desse desiderato, as escolas e os profissionais de ensino não se resignam nem se rendem ao pessimismo reinante, pois sabem, mais e melhor do que ninguém, que uma sociedade se........

© Correio do Minho