Uma ausência injustificada
A julgar pelo número pífio de finalistas do sexo feminino no prêmio Jabuti, o mais popular de literatura no Brasil, não somos um país de escritoras. Na categoria Romance Literário, não há uma sequer, o que se repete em Escritor Estreante de Romance. Na premiação organizada pela Câmara Brasileira do Livro, apenas uma mulher figura entre os cinco concorrentes em Conto e nenhuma está entre os inscritos em Crônica.
Curiosamente, em Iniciativas de Fomento à Leitura, todas as incentivadoras desse hábito — que, como bem lembrou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), é uma das principais armas de resistência — são, ora, vejam, mulheres.
Na história recente da produção literária brasileira, vez por outra tentam apagar as mulheres. Chega a ser vergonhoso o que se fez com a jornalista e escritora Júlia Lopes de Almeida, que, em 1897, esteve entre os idealizadores da Academia Brasileira de Letras (ABL). Devido a seu gênero, ficou impedida pela panelinha de ser uma imortal.
Mesmo que seus contos, crônicas, romances e peças de teatro figurassem entre os mais publicados e lidos da Primeira República, colegas como Machado de Assis, Olavo Bilac e Artur Azevedo vetaram o nome de Almeida........





















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