Que falta faz Aristóteles!
Na encenação das tragédias gregas, havia um recurso polêmico conhecido como deus ex-machina. O artifício permitia que, no fim da peça, diante de um problema de difícil solução, um ator vestido de divindade descesse por uma grua e desse uma solução completamente arbitrária, encerrando o impasse do personagem. Grande admirador do gênero trágico, o filósofo Aristóteles, porém, desprezava essa técnica. Em sua Poética, espécie de "manual" sobre a arte da narrativa, ele determina: "Nada deve haver de irracional nos acontecimentos dramáticos".
Fique por dentro das notícias que importam para você!
Escrita no século 4 a.C. e ainda atualíssima, a obra aristotélica é (ou deveria ser) obrigatória para quem se atreve a contar histórias. É uma espécie de tratado — muito acessível, por sinal — da produção literária, e, se tem uma coisa que o tempo não muda, é que, para agradar ao leitor ou ao espectador, um enredo tem de ser muito bem cerzido.
Coincidentemente, enquanto aguardava........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Robert Sarner
Mark Travers Ph.d
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon