A espetacularização da morte
A morte, parece, já foi mais simples. Antes das vacinas, da descoberta dos micróbios, dos antibióticos e de outras intervenções da medicina, morria-se com tanta facilidade que chegar à idade adulta era quase um jogo de cara e coroa. Um estudo publicado em 2013 na revista Evolution and Human Behavior analisou 17 sociedades — de comunidades paleolíticas a modernos caçadores-coletores — e concluiu que, em média, 49% da população morria na infância.
Não que se banalizasse a morte. Desde a chamada "pré-história", há registro de rituais fúnebres, inclusive entre os extintos neandertais. Os textos deixados pelos gregos enfatizavam o quão trágico era perder um familiar ou amigo; no antigo Egito, as preparações para esse importante momento começavam ainda em vida.
Morrer, porém, era esperado como parte do ciclo da vida. Hoje, por mais que saibamos disso, encaramos........





















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