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O complexo e custoso combate à obesidade

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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) divulgou um parecer contrário à incorporação das canetas emagrecedoras de semaglutida e de liraglutida para o tratamento de obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Tecnicamente, a Conitec é um órgão assessor e não tem o poder de proibir, mas de orientar o gestor, no caso o Ministério da Saúde (MS), responsável por tomar decisões de incorporação de medicamentos e tecnologias à rede pública. A orientação costuma ser seguida.

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Entre as justificativas listadas na decisão recente da Conitec, está a baixa relação custo-efetividade, diante do alto impacto orçamentário e fiscal da proposta avaliada. O MS apresentou um estudo cujo custo estimado para atendimento a pacientes da rede pública pode chegar a R$ 4,1 bilhões num período de cinco anos. Considerando casos que podem exigir tratamento contínuo, o valor ultrapassaria R$ 6 bilhões no mesmo período.

Paralelamente, a Agência Nacional........

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