A ciência que move a agenda climática brasileira
Luciana Santos — ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Luiz Antonio Elias — presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
Governos e pesquisadores de todo o mundo se preparam para a COP30. A escolha de Belém (PA) como sede da conferência das Nações Unidas demonstra que não há solução para a crise climática sem a Amazônia. E, em uma via de mão dupla, não há Amazônia sustentável sem ciência. A transição energética, a descarbonização e tantos outros processos indispensáveis encontram na ciência a trilha mais segura para a construção de medidas concretas.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou a questão ambiental e a ciência no centro das políticas de Estado. Em sua fala histórica na abertura da Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2025, ele reforçou a necessidade da presença das grandes lideranças mundiais na COP30, afirmando: "Será o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade de seu compromisso com o planeta. Sem ter o quadro completo das Contribuições Nacionalmente Determinadas, as NDCs, caminharemos de olhos vendados para o abismo".
Essa convocação ecoa as mensagens urgentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre a "janela de oportunidade" que se fecha rapidamente. O Balanço Global do Acordo de Paris ganha relevância central nesse cenário, sendo, como lembra o embaixador André Corrêa do Lago, presidente designado da COP30, "baseado........





















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