É preciso mais rigor contra o furto de cabos
Um furto de cabos na Zona Norte do Rio deixou as delegacias da Cidade da Polícia sem energia em janeiro deste ano. Devido ao apagão, o complexo que abriga unidades especializadas da segurança pública fluminense teve, inclusive, dificuldades para investigar o caso. Ao mesmo crime foram atribuídos um blecaute no Hospital do Paranoá, no Distrito Federal, em março, e o não fornecimento de água para mais de 100 bairros de Belo Horizonte no mês seguinte. Nesse último episódio, uma unidade de captação da companhia de saneamento mineira foi alvo dos bandidos.
Relatos como esses são cada vez mais comuns nas cidades brasileiras, desafiando as autoridades de segurança pública e comprometendo a saúde de pessoas e de negócios. Em um mundo interligado e tecnológico, interrupções nos serviços de energia e telefonia têm desdobramentos com grandes proporções. Só na troca de fios, empresas tiveram um prejuízo de R$ 26 milhões em 2024, calcula a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). No mesmo período, 54 pessoas perderam a vida praticando o crime, de acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). O número é 260% maior do que o registrado 10........
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