O futuro pede mais inteligência que escala
MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES, pesquisador da EmbrapaAgroenergia
Durante décadas, o mundo corporativo se organizou em torno da crença de que escala seria uma das principais medidas de sucesso e sobrevivência. Integrar cadeias, expandir fronteiras e consolidar o controle sobre tecnologias críticas tornaram-se imperativos em mercados cada vez mais competitivos e globalizados. Essa lógica sustentou investimentos bilionários em pesquisa, inovação e aquisição de ativos estratégicos, moldando um sistema econômico orientado por ganhos de eficiência e concentração de poder.
No entanto, à medida que o mundo se torna mais complexo, interdependente e sujeito a rupturas de natureza diversa — tecnológica, climática, geopolítica e social —, a escala deixa de ser sinônimo de vantagem e começa a revelar suas limitações. O que emerge nesse novo cenário é a percepção de que o futuro exigirá mais inteligência que escala. Inteligência aqui entendida não apenas como capacidade analítica ou tecnológica, mas como aptidão para compreender sistemas complexos, integrar saberes e adaptar-se a contextos diversos.
Em vez de modelos uniformes e centralizados, ganham espaço redes de inovação mais ágeis, especializadas e enraizadas em territórios, capazes........





















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