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Salvemos, também, as crianças

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04.04.2025

Há poucos dias, um morador do Distrito Federal foi condenado por crime de maus-tratos contra animal doméstico — ele agrediu uma cadelinha com chineladas. A sentença inicial foi de dois anos de reclusão em regime aberto, mas acabou — infelizmente — substituída por penas restritivas de direitos. Também no mês passado, um servidor da Zoonoses foi afastado do cargo por ter desferido chutes e socos em um cão na área externa do Hospital Veterinário Público de Taguatinga.

Para que esses casos chegassem à Justiça, com consequente responsabilização, houve denúncias. Cidadãos se incomodaram com a violência contra seres indefesos e trataram de agir para cessá-la. Isso me fez pensar: por que evoluímos na consciência de que é errado maltratar animais, mas não temos a mesma percepção em relação a agressões contra crianças e adolescentes? Por que continuamos a normalizar a hedionda cultura de que espancar meninos e meninas é uma forma de "educá-los"?

Em vez de sujeitos de direitos, eles........

© Correio Braziliense