menu_open Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close

O que vai sobrar da autofagia da extrema direita no Brasil

10 32
yesterday

Muitos, e não só os alcançados por Alexandre de Moraes, vão tombar na extrema direita antes e durante a campanha eleitoral de 2026. Serão os comidos pelo processo de autofagia do fascismo, em meio aos ataques de Trump e às tensões internas pela sucessão de Bolsonaro.

Alguns comerão, outros serão comidos, na reacomodação das estruturas de comando, dos quadros intermediários, dos mandatos e das bases bolsonaristas. O líder dessa reacomodação forçada, que não se orienta por nenhuma racionalidade, é o deputado foragido Eduardo Bolsonaro.

Eduardo atira em Tarcísio de Freitas, por temer de que o extremista moderado possa liderar o bolsonarismo sem Bolsonaro. Atira em Nikolas pela inveja da radicalidade de resultados do transfóbico da peruca. E desqualifica Zema e Caiado por enxergá-los pelo que são, como oportunistas sem berço bolsonarista.

Outros, mesmo que não sejam alvos de Eduardo, tombarão na disputa de espaços na extrema direita raiz. Porque muitos, sem essa base que vem de 2018, não irão prosperar em 2026.

O ônibus do fascismo, considerando-se também a reacomodação do eleitorado depois da crise provocada por Trump, pode estar lotado demais. Há muita gente do bolsonarismo exacerbado num espaço que deve ser redimensionado, com a perda de alguns latifúndios.

O movimento feito pelo deputado Helio Lopes, tentando rearmar barracas em Brasília, como fizeram em 2022 e........

© Brasil 247