Vamos lá dizer mal do Benfica
Estará o Benfica assim tão mal, serão as pessoas do Benfica — do presidente aos jogadores, dos treinadores às equipas das modalidades, do diretor financeiro ao animador do estádio — assim tão incompetentes que se justifique o crescimento, o fortalecimento e o mediatismo do desporto nacional que se transformou bater no Benfica?
Para os sócios que votaram nas eleições mais concorridas de sempre — facto desvalorizado até por alguns benfiquistas mais interessados em colher louros de uma piadola que valorizar manifestação rara de envolvimento democrático na vida de um clube desportivo — não está e por isso elegeram, de forma tão transparente como esmagadora, Rui Costa.
Passado mais de um mês das eleições é ainda difícil encontrar alguém que, sem mas ou meio mas, afirme, objetivamente, que Rui Costa ganhou as eleições. Que foi Mourinho que as ganhou, Noronha Lopes que as perdeu, há explicações para todos os gostos, todas ignorando que talvez tenha sido mesmo reconhecido o trabalho de Rui Costa, com mais méritos que erros, estes também reconhecidos pelo próprio.
O fenómeno de bater no Benfica não é novo, mas ganhou novo fôlego. É uma das expressões do estado geral de indignação, por tudo e por nada, da sociedade, alimentado pelo reforço emocional proporcionado por........





















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