As eleições no Benfica: um clube ou um culto?
Como é possível que Rui Costa, apesar da mediocridade desportiva, da prodigalidade financeira, do desgoverno estratégico, da incapacidade política, da opacidade administrativa e das limitações profissionais que a sua estrutura evidenciou nos últimos quatro anos, tenha liderado a primeira volta das eleições para a presidência do Sport Lisboa e Benfica e se perfile como o favorito, segundo a generalidade dos observadores, para a vitória final?
Há quem diga que esta curiosa situação se deve a fragilidades de João Noronha Lopes, o seu principal e subsistente adversário — vítima de uma operação de assassinato de carácter montada por sicários da comunicação, condicionado pela falta de agilidade retórica própria de um administrador de empresas e destituído do magnetismo pessoal que inspira a crença e o fervor das massas. Estas explicações são superficiais. Poucos acreditam sinceramente na tese risível de que o concorrente é a segunda vinda de Vale e Azevedo ao mundo benfiquista, mesmo que alguns o escrevam em letras garrafais nas paredes imundas das redes sociais.
A falta de agilidade retórica não impediu outros candidatos à presidência de grandes clubes de alcançarem o êxito eleitoral, porque o futebol pertence ao reino da ação, não do verbo. E o carisma nunca foi, na tradição de governo portuguesa, o que conduziu os líderes ao poder, antes um atributo que adquirem pelo seu exercício; o que atrai os portugueses é a........





















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