A história e a bioquímica por trás da globalizada palavra 'café'
De manhã, tomando meu café com os olhos enfiados na caneca, me lembro da fascinante história da palavra que desembarcou na língua portuguesa em 1622 para nomear a infusão aromática que fumega agora em minhas mãos e chego a uma ideia excitante.
Certo, o pensamento pode até ser óbvio, mas vem com jeito de revelação: palavras podem ser tão viciantes quanto café, e nenhuma comprova melhor essa tese do que a que importamos do italiano "caffè".
Poucos termos podem se gabar de serem tão globalizados. O inglês "coffee", o francês "café" e o alemão "Kaffee" são, convenhamos, café pequeno perto do polonês "kawa", do japonês "Ko hi", do vietnamita "cà phê", do filipino "kape", do uzbeque "kofe" e do zulu "ikhofi".
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Acha pouco? Que tal adicionar nessa xícara algumas colheres do curdo "qehwe", do suaíli "kahawa", do havaiano "kope", do mongol "kofye", do híndi "kophee", do malaio "kopi" e do gaélico escocês "cofaidh"? Há muitos outros nessa veia, mas ficaria cansativo listar tudo.
Se o Google tradutor não estiver de brincadeira comigo, acho que podemos concluir com alguma segurança que o café-coisa é o principal........
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