Sim, Luizinho, a Câmara está exposta
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A Câmara dos Deputados aprovou a toque de caixa e com ampla maioria a famosa PEC da Bandidagem (que pretendia blindar os digníssimos e nobres deputados de serem investigados por crimes). Inclusive com alguns votos do PT e de todos os bolsonaristas. Aí rolaram umas manifestações nas ruas. Nas redes, galera revolts total. Houve choro e ranger de dentes. Deputados se arrependeram de seus votos. E hoje o Senado fez o quê? Enterrou a tal Proposta de Emenda à Constituição. Enterrou, enterrada. Arquivada e pronto.
Mas o deputado Doutor Luizinho, do PP —o partido sob a tutela de Ciro Nogueira (PI) e Arthur Lira (AL)— achou que devia passar um recibo. E discursou:
Hoje a gente teve um exemplo clássico de um comportamento errático do Senado, diferente do que teoricamente estava acordado com o presidente Hugo Motta e o presidente Davi Alcolumbre. Reforço a necessidade de que a gente possa construir algum tipo de texto, de solução que esteja negociada entre a Câmara e o Senado, para que a gente não possa ser exposto novamente.
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Sim, Luizinho, a Câmara está exposta - e, olhando aqui de fora, não parece que seja por falta de algum cumprimento de acordo entre Motta e Alcolumbre, viu? Just saying.
Nota aleatória. Estão me soprando ao ouvido aqui na redação que Doutor Luizinho é médico ortopedista. Sua ascensão política se deu por uma empurrada do Pezão, e agora ele revela a fratura exposta na Câmara. Como diria Zé Simão: é um predestinado.
A........
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