Dois velhos amigos e um palco cheio de histórias
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O teatro e seus fazedores
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Cena da montagem de 'Haddad e Borghi: Cantam o Teatro, Livres em Cena', de Eduardo Barata - Cristina Granato / Divulgação
Com humor, nostalgia e uma dose generosa de irreverência, "Haddad e Borghi: Cantam o Teatro, Livres em Cena" convida o público a mergulhar na história viva do teatro brasileiro através dos olhos de Amir Haddad e Renato Borghi. Idealizado por Eduardo Barata, o espetáculo é um passeio descontraído por mais de 70 anos de amizade, arte e resistência, onde os dois ícones dividem memórias que vão de causos engraçados a episódios marcantes da cultura nacional. A atmosfera é de intimidade, como se o espectador fosse recebido na sala de estar dos artistas para ouvir histórias de um tempo em que o teatro era sinônimo de revolução.
Com suas personalidades distintas, os dois constroem uma dinâmica cativante. Haddad, diretor sereno e pensador político; Borghi, ator carismático e cheio de energia, transformam o palco em um espaço de cumplicidade. Relembram os tempos áureos do Teatro Oficina, as noites de ensaio sob a tensão da ditadura militar e as trapalhadas da juventude que hoje rendem risadas. Entre uma anedota e outra, surgem trechos de peças históricas, como "O Rei da Vela", cantorias de músicas de protesto e até imitações de figuras icônicas que cruzaram seus caminhos.
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O espetáculo não se leva a sério o tempo todo — e é justamente essa leveza que o torna especial. Como num momento em que Haddad começa a comer em........
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