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O que Israel aprendeu, e os europeus ainda não

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21.06.2025

Na Europa, a guerra entre Israel e a teocracia iraniana não inspirou só comentários lamentáveis, como o de Marques Mendes. O chanceler alemão, por exemplo, reconheceu que Israel, ao tentar desarmar os ditadores do Irão, estava a fazer um “trabalho sujo” necessário para a segurança das “democracias liberais”. Os demais líderes europeus não se permitiram tanta honestidade. Ursula von der Leyen lastimou que não se teimasse na “diplomacia”. Emanuel Macron angustiou-se com o “vazio” que um eventual colapso da tirania iraniana poderia deixar no Médio Oriente.

Há dois anos, os líderes israelitas não eram muito mais sábios do que os europeus. Julgaram, em Gaza, que podiam coexistir com o Hamas. O Hamas todos os dias explicava que o seu objectivo era destruir Israel. Mas o governo israelita insistiu em ver o Hamas como um simples bando de mafiosos. A retórica anti-israelita seria apenas isso: retórica. No fundo, queriam enriquecer. Histórias sobre as........

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