1. A vida pública está insuportável, a vida partidária uma paródia, os políticos não cessam de causar espanto e perplexidade; os media transformaram-se em mero ativismo, as televisões são autênticas fábricas de banalidades. Há quem diga que, quando misturados com astúcia, a notícia, o escândalo e o espectáculo dão um negócio poderosíssimo. E a Verdade? A Verdade deixou de ser importante. Estaremos, como nos inícios… a regressar ao caos? Em todo este processo de verdadeiro eclipse da Civilização, dita Ocidental e, outrora cristã, há protagonistas que se destacam; entre eles: o Homo Politicus-moderno-comentador-especialista-candidato a qualquer coisa…

O Homo Politicus-moderno-comentador-especialista-candidato a qualquer coisa… é mediático, aperaltado e algo aborrecido, por vezes. Ele cria modelos perfeitos e impecáveis, e acena com soluções mágicas (vulgo, subornos) qualquer que seja o problema. Ele cria grupos de seguidores progressivamente mais entrincheirados, e extremados. Com esta maneira de estar na vida, ele gera e polariza círculos e facções, grupos, panelas e panelinhas, não possibilitando qualquer tipo de contraditório, de diálogo, de cedência ou entendimento. O Homo Politicus-moderno-comentador-especialista-candidato a qualquer coisa… é um dissimulado; ele conhece a fragilidade humana, mas finge não a conhecer; ele sabe que todos falham, que todos cometem erros… mas publicamente aponta o dedo, frequentemente de forma selectiva, e age como se não o soubesse.

2. O Homo........

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