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A liberdade no comércio internacional 

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17.05.2025

No meio da actual campanha eleitoral, vários temas e chavões foram vociferados, mas talvez, como dizia José Milhazes em 2022 (no artigo no Observador) esta é, no fundo, uma campanha um tanto quanto parola.

No momento em que vivemos um agravar de conflitos bélicos – na Ucrânia, em Gaza, em Caxemira) – como a minha geração sequer imaginava, pouco se fala de política internacional, a não ser para discutir se devemos gastar mais dinheiro na defesa – ou como alguns políticos de esquerda preferem dizer, “em armas” – mas sem realmente abordar a mudança geopolítica, para além da visão orçamental.

De igual modo, a outra guerra, a que Trump estabeleceu no seu “liberation day”, com a abertura de uma saraivada de tarifas contra tudo e contra todos, quase não foi abordada nos debates e campanhas (salvo para atirar umas acusações mal pensadas a Ventura). Contudo, esta é, arrisco-me a dizer, o facto mais determinante para a próxima legislatura, para não dizer para a próxima década. E o que é que os nosso líderes têm a dizer? Quase nada!

O PS e o PSD abordam a questão da integração na Europa e da promoção de acordos de comércio (nomeadamente, com menção ao Mercosul), mas com a preocupação e o desenvolvimento algo indignos, sobretudo para os dois partidos de poder “clássico”. De igual modo, o Chega tem uma menção a acordos........

© Observador