A esquerda e os custos da construção
Ontem a Assembleia Municipal de Lisboa reuniu pela primeira vez depois das férias. Reuniu com estardalhaço, numa sala desmedidamente abrilhantada como quem ilumina um estádio de futebol. Luz branca, hostil, presunçosa, supõe-se que em nome das câmaras de televisão alinhadas ao fundo da plateia. Um espectáculo lamentável. Ninguém explicou aos media portugueses que uma Moção de Censura à Câmara, votada na Assembleia Municipal, não tem qualquer consequência para além da expressão política de um desagrado. O Chega apresentou o documento com base no que entendeu ser a responsabilidade da Câmara no acidente com o elevador da Glória. Ainda que ele fosse aprovado (e não foi); a Assembleia não pode demitir a Câmara. O jornalismo profissional, devia saber que um órgão não pode demitir o outro.
O assunto principal da reunião, o verdadeiro assunto e para efeitos práticos ponto único da Ordem dos Trabalhos, era a Informação Escrita do Presidente. A última deste mandato. Resumindo na frase de um porta-voz, “Lisboa é uma cidade a saldo para investidores milionários” — declarou a esquerda, que nem uma seta direitinha ao capítulo da habitação.
Até certo ponto, é........





















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