Anda a roda, anda a roda!
Vinte e oito debates entre candidatos presidenciais podem deixar as pessoas do lado de cá tontas de tanto rodopio, com todos a rodarem de um adversário e concorrente para um outro, numa dança de cadeiras que, no entanto, não se quer apressada: cada um dos aspirantes ao usufruto do extraordinário e exclusivo condomínio belenense não desconhece que é fundamental para o seu eventual sucesso a capacidade de inspirar os espetadores-ouvintes, e putativos eleitores, no sentido de virem a colocar a favorável cruzinha no lugar que, por sorteio, cada um deles vai ocupar no boletim de voto no próximo dia 18 de Janeiro. E isso requer alguma pausada prosa.
Se o sítio do boletim onde o seu nome figurará é, como atrás indiquei, mero fruto de sorteio, estas próximas eleições em nada se assemelham a uma lotaria popular: nem os cidadãos se comportam como acéfalas e amorfas tômbolas circulantes, nem o formulário de papel que (ainda)usamos no ato do voto tem uma qualquer assinalável volumetria. Isto sublinhado, é verdade contudo que, embora de maneira discreta, há sempre uma dose de risco e de ação lúdica nestas circunstâncias, não obstante a relevância que se atribui a este sufrágio universal e direto do(a) futuro(a) Presidente da República portuguesa: essa sensação paralela não deve ser atacada ou sequer menosprezada, já que decorre afinal da própria natureza humana que assim vai instintivamente cumprindo, igualmente nestas........





















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