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Ser moderado não é ser mole

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01.11.2025

1. As forças moderadas devem combater a ideia de que só o Chega é capaz de estabelecer normas exigentes no país e impedir o alastramento da desorganização e corrupção. O suposto discurso de combate à bandalheira tem fundamento, mas não pode ser exclusivo da direita radical e de ‘3 Salazares’. Hoje, os moderados receiam assumir um discurso de exigência e responsabilização. Deixam-se contaminar pelo ‘tudo para todos’ da esquerda radical, minorias ativistas, grupos sociais ou étnicos, que, amiúde, desrespeitam leis, regras de civismo ou de higiene, deixando de merecer apoios. O pensamento politicamente correto tomou conta de muitos moderados. Falta-lhes assumir uma cultura de exigência em todos os setores a indivíduos que são ajudados, nomeadamente na educação, habitação e segurança social. É preciso repensar a forma como o Estado se organiza, gere e distribui recursos e apoios. Esse propósito não pode ser deixado à direita radical. Deve ser assumido com vocalidade pelos partidos e forças moderadas, a quem compete fazer da exigência um pilar de ação política. Nas autárquicas, viram-se presidentes de câmara de esquerda e direita moderadas reconhecidos e reeleitos. Há países de raiz social-democrata onde a exigência e a responsabilização são ensinadas desde a mais tenra idade e impostas aos imigrantes. Não definir um quadro exigente........

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