'Clube do Crime das Quintas-Feiras' prova que um bom mistério não tem idade
Entre filmes de espionagem com superagentes, locações suntuosas, engenhocas impossíveis e desfechos em grande escala, histórias de mistério pendendo para a investigação, e não para a pirotecnia, aos poucos recuperam seu lugar. Seja com o revival de Agatha Christie promovido pelo diretor Kenneth Branagh, já em seu terceiro filme como o detetive Hercule Poirot, seja com Daniel Craig se divertindo como Benoit Blanc na série "Knive's Out".
"Clube do Crime das Quintas-Feiras" segue a tradição dos mistérios de assassinato com uma diferença: são quatro investigadores - e não apenas um - mergulhando em casos não solucionados. Eles só fazem não por reconhecimento, e sim para passar o tempo, já que todos são aposentados, recolhidos em uma propriedade no interior da Inglaterra para passar em paz os anos do entardecer de sua vida.
Dirigido por Chris Columbus ("Harry Potter e a Pedra Filosofal"), o filme adapta o livro lançado por Richard Osman em 2020, que já rendeu quatro continuações - o volume mais recente chega às lojas este mês. Ao concentrar o trabalho investigativo em um quarteto encostando em seus 80 anos, "Clube do Crime das Quintas-Feiras" pega um conceito clássico, aposta num elenco de veteranos e termina como diversão leve, ligeira, divertida e emocionante.
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"As pessoas são fascinadas em resolver problemas", aposta Pierce Brosnan, que interpreta o sindicalista Ron. "Mistérios envolvendo assassinato estão enraizados na tradição teatral, em que tudo se resume à participação do público", continua. "Existe prazer em tentar descobrir o que está........
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