Na coluna de hoje, abro espaço para reflexão do jornalista e pesquisador Rafael Burgos. Tivemos uma conversa nos últimos dias sobre estes conteúdos hiperacelerados que circulam em redes sociais - vídeos curtos que vão naturalizando a aceleração, pois eles não são acelerados por quem assiste.

Conforme discuti aqui, a questão vai muito além de uma simples "escolha individual" do consumidor, que tem a ilusão de estar "no comando" da situação. Ou seja, estes vídeos já chegam a nós acelerados.

Editados para que as pessoas não tenham respiração.

Josias de Souza

Motta encolhe tanto que cabe na caixa de fósforos

Milly Lacombe

Palmeiras feminino põe fim à hegemonia corintiana

Ronaldo Lemos

E se aposta na inteligência artificial estiver errada?

Sakamoto

Dosimetria livra criminosos melhor que facções

Acelerados para que o conteúdo seja "transmitido" no mais curto espaço de tempo possível.

Só de ler esta apresentação, você já perdeu o fôlego?

Então, te convido a ler o depoimento de Rafael, inspirado no nosso diálogo.

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"Podcast no ar", diz uma figurinha de zap que compartilhamos sempre que recebemos um áudio que transgride o capítulo 5, inciso 4 da sagrada régua dos 2 (talvez 3?) minutos - aliás, convém não fazer plebiscito a respeito, pois a pena vem forte.

Nasci em 1996. Quer dizer........

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