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Taís Araújo não se curva ao roteiro do racismo

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Ser negro no Brasil, consciente da própria história e comprometido com a luta por direitos, tem um preço muito alto.

Neste mês da Consciência Negra, quando surgem as campanhas de marketing associando personalidades e marcas à luta antirracista, fica evidente que, para pessoas brancas, fazer qualquer menção à importância de se opor ao racismo é motivo de mérito, louvor e aplausos.

Já para as pessoas negras, custa caro. Custa olhares de desconfiança, acusações de vitimismo, o rótulo de "chato do rolê", de ser aquele que não ri de piadas ofensivas e aponta o dedo para atos de discriminação.

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Custa, enfim, pagar muito caro ter posicionamento e não mais aceitar a continuidade de práticas de violência, sejam concretas ou simbólicas.

Agora mesmo acompanhamos o caso envolvendo a atriz Taís Araújo, protagonista do remake de Vale Tudo, e a autora da novela. Taís, mesmo com todo o talento, carisma e serviços prestados à arte brasileira há décadas, sofreu uma tentativa de apagamento de sua participação na trama.

Em entrevista, a atriz revelou seu incômodo com os rumos da sua personagem, que ao invés de continuar uma ascensão econômica, amargou uma falência e a repetição de sacrifícios laborais, representado pela venda de sanduíches na praia.

A cena, que serviu muito mais para........

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