Sánchez e as doutrinas de securitização
Nas reuniões que o presidente Sánchez manteve esta semana com os líderes políticos representados no Parlamento, foram discutidas propostas para aumentar a despesa pública em segurança e defesa. Independentemente de os seus esforços darem ou não frutos, penso que se está a tornar claro que o que o Presidente espanhol entende por defesa não é exatamente o mesmo que é habitualmente definido como tal nos meios de comunicação ou no debate popular. O Presidente Sánchez parece ter descoberto as doutrinas da securitização para obter fundos europeus a bom preço, de modo a poder aplicá-los às suas políticas. Estas doutrinas foram formuladas por uma escola de relações internacionais, pouco conhecida fora da esfera académica,, conhecida como Escola de Copenhaga. Os autores que a ela pertencem, nomeadamente Ole Waever e Barry Buzan, preconizam a definição das políticas........
© La Región
