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Nem bárbaros, nem do sul

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Mão amiga fez-me chegar, por alturas da sua publicação (novembro de 2023), Namban-Jin – Os portugueses no Japão, de Luís Filipe Thomaz (ed. Gradiva), historiador especializado na Expansão e em estudos orientais, que abandonou a vida civil para vestir o hábito monástico da Igreja Ortodoxa. Por razões várias que não são difíceis de entender, imaginava-o longe daqui, retirado num qualquer mosteiro da Europa Oriental, mas não: presta serviço na pequena capela de S. João Crisóstomo, em Cascais, onde curiosamente passo com muita frequência no meu passeio matinal.

Podemos dizer que este livro sobre as viagens e as relações dos portugueses com o Japão não vai logo direito ao assunto. Compreende-se. Também a chegada dos nossos navegadores ao país do sol nascente não se produziu do dia para a noite, sendo alcançada graças a demorados avanços. Por isso o autor começa com aquilo a que chama, numa imagem feliz, «a lenta aproximação dos........

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