‘Pobres sempre os tereis’?
O texto não tem a linguagem assertiva de Francisco, nem precisava. É evidente a sintonia. Leão XIV agarrou em notas do antecessor e dedicou a primeira exortação – «Dilexi te» («Eu amei-te») – ao ‘grito’ dos pobres, às formas e causas estruturais da pobreza. O Papa nascido em Chicago insiste que não é «razoável organizar a economia exigindo sacrifícios ao povo, para atingir objetivos que interessam aos poderosos», até porque, «para os pobres restam apenas promessas de ‘gotas’». Se o pensamento social cristão releva o papel político dos estados na defesa do ‘bem comum’ e do princípio da subsidiariedade, Leão XIV posiciona a exclamação de Francisco: «É necessário continuar a denunciar a ditadura de uma economia que mata», a desigualdade, a sacralizada «autonomia absoluta dos mercados», a «especulação financeira», a «falsa visão de meritocracia».
A........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Penny S. Tee
Gideon Levy
Waka Ikeda
Grant Arthur Gochin
Rachel Marsden