Praia, bebida e maconha: drogas não são esporte
Eu e minha mulher temos um ritual de praia. Assim que chegamos na areia, brigamos. A razão é simples: gosto de ficar perto do mar, ela tem medo que a maré suba e molhe tudo. Isso acontece algumas vezes. Mas é um preço pequeno a pagar pelo som das ondas e a brisa. Ela acha o preço alto, e prefere ficar mais em cima, onde a areia é quente. Por isso brigamos.
No domingo não foi diferente. Chegamos na praia, brigamos, depois entramos em um acordo. Ficamos um pouco mais perto da água, porém próximos demais de um grupo. Esse é outro problema: não consigo deixar de ouvir as conversas ao redor. Elas atrapalham minha leitura.
O grupo, composto por umas cinco pessoas, falava alto. Eram quatro homens e uma senhora, todos de meia idade. A mulher tinha um timbre de voz que tornava impossível não ouvir o que ela dizia. “Não consigo mais desassociar praia de bebida e maconha”, escutei ela dizer. Segurei com força o livro que eu lia, Descobrindo Deus, de Rodney Stark, uma excelente história das religiões. Fiz força para não levantar o olhar.
Eles continuaram a conversa naquela direção:........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Robert Sarner
Mark Travers Ph.d
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon