Paz que seja paz
Quase sempre acho o Nobel da Paz fascinante e justo. É um prêmio dado a quem realiza contribuições reais e críticas para a paz no mundo. À exceção de uns poucos laureados, vejo que a escolha do Comitê Nobel Norueguês costuma ser pautada pela coerência. Em 27 anos de jornalismo, tive a honra de entrevistar dez dos 111 indivíduos premiados com o Nobel da Paz. Vi, em todos eles, humildade e senso de entrega pela causa. A queniana Wangari Maathai recebeu a honraria em 2004. Era meu último ano no jornal O Popular, de Goiânia, antes de ser contratado pelo Correio. Na manhã do anúncio do prêmio, Wangari atendeu ao telefonema com uma risada e confessou-me estar honrada pelo reconhecimento. Ela criou um movimento entre as mulheres do Quênia que plantou 51 milhões de árvores. Anos depois, em nova entrevista, mostrou simpatia e reagiu ao meu telefonema com uma pergunta: "Como eu poderia me esquecer de sua voz?". Vítima de um câncer, ela deixou-nos em 2011.
Em 2011, o avião com a ativista liberiana Leymah Gbowee tinha acabado de atravessar os Estados Unidos de oeste a leste e........





















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